quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Quebra de estereótipos

"O que será que existe por trás destes muros?" Era o que eu me perguntava quando passava em frente ao quartel de Pouso Alegre, o 14° Grupo de Artilharia de Campanha. Lembro-me que quando fui me alistar, sinceramente, dei graças à Deus por todos serem automaticamente dispensados em minha cidade.

Durante toda essa semana, estou quebrando todos os paradigmas sobre o Exército. Por meio do curso, consegui perceber e aprender a verdadeira dimensão da importância das forças armadas. Entendi que servir ao Exército, é servir à patria. Perdi meus medos de ficar um mês na selva aprendendo a sobreviver apenas com os recursos da natureza. Afinal, o contato intenso com a natureza, apesar de dificil deve ser super emocionante!

Opiniões e versões à parte, nós jornalistas ou estudantes de jornalismo sempre tivemos certo receio com os militares, talvez devido as relações conturbadas entre jornalistas e Exército na época em que comandaram o país. Mais de 20 anos após este período, é empolgante concluir que a liberdade de informação e a eficiência na comunicação é prioridade  no exército brasileiro. 

Assim como a imprensa, após a época da "ditadura" para alguns ou "luta contra o perigo vermelho" para a outros, o exército também evoluiu tanto em infra-estrutura, quanto em ideologia, planejamento e objetivos. Hoje em dia é interessante perceber que após anos de relacionamento conflituoso  nas décadas de 70 e 80, exército e imprensa perceberam que tinham um objetivo reciproco: Servir à patria, servir aos brasileiros.

Frequentamos o 14° GAC de Pouso Alegre desde o dia 4, como convidados ilustres. É perceptivel a curiosidade e a vontade de aprender um pouco mais sobre o exército - por parte dos estudantes e um pouco mais sobre a comunicação social - por parte dos oficiais. 

Hoje, no último dia de curso, compreendo perfeitamente a frase: "Braço forte, mão AMIGA". 

Renan Barbosa - Jornalismo VI

Um comentário:

  1. Renan, sua matéria resume bem o processo de evolução de relações que tivemos com o exército em apenas uma semana. Se todos os jornalistas tivessem essa oportunidade, com certeza teríamos uma imprensa mais empenhada em discutir e evidenciar as ações do exército, principalmente as boas ações.

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