terça-feira, 19 de abril de 2011

19 de Abril - Dia do Exército Brasileiro




No dia 19 de abril comemora-se o dia do exército brasileiro. A data é marcada pela primeira luta dos povos do Brasil contra a dominação holandesa, em 1648. Os indivíduos que treinam e lutam para defender os espaços e direitos de um país são os integrantes dessa corporação.


O Brasil possui três forças armadas, responsáveis pela defesa do país, e o exército é uma delas.

No período de 1808 até 1967 o responsável pelas ações do exército era o ministério da guerra; entre 1967 e 1999, o controle passou a ser feito pelo ministério do exército. A partir de 1999, criou-se o ministério da defesa, responsável pela defesa nacional, unindo as três forças armadas do país: o exército, a marinha e a aeronáutica.

O comandante supremo do exército brasileiro é o presidente da república, mas existem os cargos hierárquicos dentro da corporação.

As tropas do exército praticam fortes treinamentos, como preparo para operar em circunstâncias de guerra e de conflitos mais extremos. São responsáveis pela segurança da pátria junto às fronteiras, compartilhando tal responsabilidade com os serviços da aeronáutica.

Além disso, o exército participa de campanhas sociais, leva alimentos e faz serviços de atendimento médico às localidades do país que são muito isoladas, onde a população não tem acesso aos mesmos.

Para ingressar no exército do Brasil é necessário participar do alistamento militar, que acontece todos os anos. O serviço militar é obrigatório para os rapazes, que devem se alistar aos dezoito anos de idade. Existem vagas tanto para homens como para mulheres.

Caso haja interesse em participar dessas atividades após os dezoito anos de idade, o candidato deverá apresentar currículo, com graduação superior, podendo exercer cargos mais elevados, como os de tenentes.

A hierarquia do exército está dividida entre a infantaria, a cavalaria e a artilharia, indo de soldados até os cargos da alta patente.

O exército brasileiro é composto ainda por tropas de elite, especializadas em missões não convencionais, como a Brigada de Operações Especiais, a Brigada de Infantaria Paraquedista, além das especializadas em defender o bioma nacional.

No setor educacional, o exército desenvolve projetos de pesquisa, na área científico-tecnológica, através do IME (Instituto Militar de Engenharia), uma das melhores faculdades do país.

Quanto aos veículos blindados, entre carros de combate, veículos de tropa e outros, possui uma quantidade bem maior que as outras forças do Brasil.

Por ser mais popularmente conhecido, o exército brasileiro é formado com mais de duzentos mil soldados, tendo um cadastro de reserva que chega a quase quatro milhões.

Por Jussara de Barros

Graduada em Pedagogia

Equipe Brasil Escola

Fonte: http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-do-exercito-brasileiro.htm

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Os Direitos Humanos na guerra

Na palestra ministrada no dia 10 de novembro pelo tenente-coronel, Lajoia, um dos temas abordados foi o “Direito Internacional Humanitário (DIH)”, em que os estudantes puderam compreender um pouco mais sobre os procedimentos de segurança em conflitos armados.

O DIH é uma das ferramentas mais importantes da comunidade internacional, que através de normas, mantém a segurança e a dignidade da população em tempos de guerra.

Este órgão tem o objetivo de impor limites à guerra para preservar certo grau de humanidade. Deste modo, ele proíbe ou limita armas que causam sofrimentos excessivos e desnecessários; impõe que as partes envolvidas distingam quem é combatente e quem não é; proíbe o ataque contra a população civil; e é também de responsabilidade de quem está em guerra, proteger e assistir aos feridos e ao pessoal sanitário.






Um forte aliado ao DIH é o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), cuja função é dar assistência aos prisioneiros de guerra e à população civil, além de restabelecer o contato entre pessoas separadas por conflitos. O CICV é o “guardião” do DIH e se baseia nas quatro Convenções de Genebra de 1949 e em seus três Protocolos Adicionais. Ele se esforça para que as pessoas protegidas pelo DIH sejam dignamente tratadas.


“As Convenções de Genebra continuam nos lembrando, com veemência, da obrigação comum a todos nós, de cuidar-nos mutuamente”.
Nelson Mandela







Vale ressaltar que nas Missões de Paz, desde 1956 o Brasil atua e tem o intuito de pacificar ou estabilizar nações em conflito. Neste âmbito, nosso país tem grande reconhecimento internacional, visto que é nato dos brasileiros o carisma e a alegria. Assim, até em tempos de guerra nossos soldados conseguem confortar os assolados.

Míriam Vagli - Jornalismo IV


domingo, 14 de novembro de 2010

Entrevista

Na Segunda feira, dia 8 de novembro, lá estava eu, mais uma vez no papel de repórter, ou melhor, aproveitando a situação para fazer perguntas sem formalidades, mas com seriedade. Nesta ocasião, o entrevistado foi o colega Wagner E. J. Franco, aluno do sexto período do curso de Letras da Univás.

Shirlei: Wagner, o que você está achando do CECAM?
Wagner: Olha, estou achando uma experiência totalmente nova, muito interessante pro ensino aprendizagem e se tratando de nós como professores, um contexto totalmente diferente do usual, então quem sabe a gente pode um dia levar isso pra sala de aula pra tentar enriquecer um pouco mais os nossos alunos.

Shirlei: E você acha que isso que está sendo mostrado, é a realidade do exército?
Wagner: Olha, eu creio que seja um pouco alegórico, a realidade é um pouco mais..(pensativo) Um pouco diferente, né? Os soldados são militares treinados para enfrentar outros militares. Então eles têm um treinamento mais pesado, o que está sendo passado pra nós aqui é apenas um recorte do que exatamente é o exército. Então, é um pouco disfarçada. Mas eu creio que seja muito interessante essa aproximação do exército com a Universidade, quem sabe uma parceria que pode se estender futuramente para muitas outras áreas.

Shirlei: E sobre o trabalho desenvolvido no sábado, o que você achou? O trabalho no campo?
Wagner: Olha, foi bem exaustivo, foi bem interessante, foi assim uma coisa nova pra mim, eu não tinha passado por isso ainda e eu acho que foi muito enriquecedor pra todo mundo.

Obrigada Wagner!

Shirlei Marcelino

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Exército brasileiro se prepara para os ‘Jogos Mundiais Militares’


A disputa dos ‘Jogos Mundiais Militares’ realiza sua 5° edição e na cidade do Rio de Janeiro, de 16 a 24 de julho de 2011, reunindo cerca de 8 mil participantes. Serão aproximadamente 6 mil atletas e 2 mil delegados vindos de mais de 100 países.

Os atletas verde-oliva, como são conhecidos, vêm participando de diversas competições nacionais e internacionais ao longo do ano de 2010, a fim de melhor se preparar para o evento esportivo.

Os 5º Jogos Mundiais Militares – Rio 2011 terão competições em 20 modalidades esportivas divididas em 36 disciplinas e cinco categorias: esportes individuais, coletivos, de demonstração, esportes militares e de combate.

A delegação brasileira é formada por 649 integrantes, entre atletas e membros da comissão técnica, sendo: 219 integrantes da Marinha, 369 integrantes do Exército, 219 integrantes da Aeronáutica e 6 integrantes da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

O tema do evento desse ano é ‘paz por meio do esporte’, e para ilustrar essa ideologia, foi criada por Maurício de Souza, a mascote dos jorgos: Arion, escolhido através de uma votação popular. Utilizando o símbolo mágico da pomba branca, um menino se transforma em um Super Atleta Militar Futurista.

No dia 14 de novembro, restando 243 dias para 
a realização dos ‘Jogos Mundiais Militares’, será feita a primeira aparição da mascote oficial que dará início a participação brasileira no evento.
 
Carla Barbosa - Jornalismo IV

Quebra de estereótipos

"O que será que existe por trás destes muros?" Era o que eu me perguntava quando passava em frente ao quartel de Pouso Alegre, o 14° Grupo de Artilharia de Campanha. Lembro-me que quando fui me alistar, sinceramente, dei graças à Deus por todos serem automaticamente dispensados em minha cidade.

Durante toda essa semana, estou quebrando todos os paradigmas sobre o Exército. Por meio do curso, consegui perceber e aprender a verdadeira dimensão da importância das forças armadas. Entendi que servir ao Exército, é servir à patria. Perdi meus medos de ficar um mês na selva aprendendo a sobreviver apenas com os recursos da natureza. Afinal, o contato intenso com a natureza, apesar de dificil deve ser super emocionante!

Opiniões e versões à parte, nós jornalistas ou estudantes de jornalismo sempre tivemos certo receio com os militares, talvez devido as relações conturbadas entre jornalistas e Exército na época em que comandaram o país. Mais de 20 anos após este período, é empolgante concluir que a liberdade de informação e a eficiência na comunicação é prioridade  no exército brasileiro. 

Assim como a imprensa, após a época da "ditadura" para alguns ou "luta contra o perigo vermelho" para a outros, o exército também evoluiu tanto em infra-estrutura, quanto em ideologia, planejamento e objetivos. Hoje em dia é interessante perceber que após anos de relacionamento conflituoso  nas décadas de 70 e 80, exército e imprensa perceberam que tinham um objetivo reciproco: Servir à patria, servir aos brasileiros.

Frequentamos o 14° GAC de Pouso Alegre desde o dia 4, como convidados ilustres. É perceptivel a curiosidade e a vontade de aprender um pouco mais sobre o exército - por parte dos estudantes e um pouco mais sobre a comunicação social - por parte dos oficiais. 

Hoje, no último dia de curso, compreendo perfeitamente a frase: "Braço forte, mão AMIGA". 

Renan Barbosa - Jornalismo VI

A estrutura do CECAM

O Curso de Extensão de Correspondente de Assuntos Militares deste ano foi destinado aos alunos de Jornalismo e de Letras da UNIVAS (Universidade Vale do Sapucaí), MG. Foi dividido em três blocos: palestras, práticas militares e entrevistas. O curso foi do dia 4 de novembro ao dia 11 do mesmo mês. As práticas militares ocorreram sábado, durante a manhã e a tarde, as entrevistas na segunda-feira, o dia todo e à noite também, e as palestras nos demais dias, exceto no dia 11 de novembro em que está prevista a apresentação dos trabalhos realizados com base no curso, como o presente blog.

Nas palestras os militares falaram sobre assuntos relacionados ao exército brasileiro, como o exército e a mídia, o exército e a Amazônia, As escolas do exército (como a ECEME), o exército e as missões de paz, o DICA (Direitos Internacionais dos Conflitos Armados), a ONU e geopolítica e guerras.

Ana Cláudia Aquino Silva, Letras VI

A bolachinha misteriosa

Um assunto que foi comum nos intervalos das palestras foi a bolachinha servida. Todas as noites de palestras foram servidas bolachinhas caseiras, água e café. Algumas pessoas não gostaram da bolacha, outros (creio eu que a maioria) gostou, outros “não opinaram”. Os comentários eram diversos, como “essa bolachinha é feita de ração” (dito depois do sábado em que o almoço foi a ração da qual os militares dispõem quando estão na selva), “se você comer essa bolachinha com água ela fica salgada e se você comer com café ela fica doce”, algumas pessoas comentavam que queriam a receita... e assim por diante.

Verdade seja dita, a bolachinha foi mais uma gentileza e complementou a hospitalidade com que fomos recebidos. E na verdade não há nada de mistério, a bolachinha deve ser à base de manteiga ou nata, e feita com capricho.

Ana Cláudia Aquino Silva, Letras VI - UNIVAS