segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Os Direitos Humanos na guerra

Na palestra ministrada no dia 10 de novembro pelo tenente-coronel, Lajoia, um dos temas abordados foi o “Direito Internacional Humanitário (DIH)”, em que os estudantes puderam compreender um pouco mais sobre os procedimentos de segurança em conflitos armados.

O DIH é uma das ferramentas mais importantes da comunidade internacional, que através de normas, mantém a segurança e a dignidade da população em tempos de guerra.

Este órgão tem o objetivo de impor limites à guerra para preservar certo grau de humanidade. Deste modo, ele proíbe ou limita armas que causam sofrimentos excessivos e desnecessários; impõe que as partes envolvidas distingam quem é combatente e quem não é; proíbe o ataque contra a população civil; e é também de responsabilidade de quem está em guerra, proteger e assistir aos feridos e ao pessoal sanitário.






Um forte aliado ao DIH é o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), cuja função é dar assistência aos prisioneiros de guerra e à população civil, além de restabelecer o contato entre pessoas separadas por conflitos. O CICV é o “guardião” do DIH e se baseia nas quatro Convenções de Genebra de 1949 e em seus três Protocolos Adicionais. Ele se esforça para que as pessoas protegidas pelo DIH sejam dignamente tratadas.


“As Convenções de Genebra continuam nos lembrando, com veemência, da obrigação comum a todos nós, de cuidar-nos mutuamente”.
Nelson Mandela







Vale ressaltar que nas Missões de Paz, desde 1956 o Brasil atua e tem o intuito de pacificar ou estabilizar nações em conflito. Neste âmbito, nosso país tem grande reconhecimento internacional, visto que é nato dos brasileiros o carisma e a alegria. Assim, até em tempos de guerra nossos soldados conseguem confortar os assolados.

Míriam Vagli - Jornalismo IV


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